A comunidade de Ratisbonne Jerusalem teve a oportunidade no dia 11 de outubro, de conhecer e aprofundar os conhecimentos arqueológicos, ao visitar uma região da Terra Santa chamada MASADA. Este lugar fica situado no alto de uma colina, cerca de 440m acima das margens do mar Morto.
Esta fortaleza foi erguida por volta dos séculos I ou II a. C. e ampliada por Herodes o Grande, que lhe adicionou luxuosos palácios. Após a morte de Herodes, a fortaleza passou para o controle dos romanos, sendo capturada em 66 d. C., durante a Primeira Guerra Judaica, por judeus da seita zelote. Depois do massacre romano sobre os rebeldes, Masada converteu-se na última fortaleza judaica.
Defendida por menos de mil homens, sofreu cerco dos romanos durante dois anos. Em 73 d. C., suas muralhas finalmente caíram. Segundo relato do século I escrito pelo historiador Flávio Josefo, as legiões romanas que cercaram Masada contavam com cerca de 10 mil homens. Para não se submeter aos romanos, os judeus preferiram o suicídio em massa. Josefo relata como cada homem era responsável por matar sua própria família. Massada não voltará a cair é um dos lemas do atual exército de Israel.
Pe. Joan B. Maria Vernet, professor de arqueologia em Ratisbonne, explicou cada espaço visitado. Os salesianos gostaram muito, principalmente de entrar em uma Cisterna ao pé da montanha, Herodes mandou construir represas e canais para recolher a água da chuva e encher os tanques situados no nordeste da fortaleza.