No dia 21 de fevereiro, a comunidade de Ratisbonne-Jerusalem visitou alguns mosteiros que foram construídos a partir do século V em diante. Dentre estes, um dos principais é o Mosteiro de Mar Saba. Os estudantes de teologia, como também os professores de Arqueologia, de Teologia Moral e de História da Igreja tiveram a oportunidade de aprofundar os conhecimentos através da explicação que foi direcionada por um Padre Ortodoxo do local. O mosteiro fica situado na parte erma do deserto da Judéia e foi fundado em 428 por São Sabas, monge cujos ensinamentos teriam impressionado o imperador bizantino Justiniano.
Mar Saba é um dos diversos refúgios construídos na região por volta do século V por eremitas em busca de uma vida austera, dedicada à oração e ao isolamento. Embora tenha acontecido um massacre imposto aos religiosos pelas tropas persas no século VII, o mosteiro sobreviveu e revigorou-se nos séculos VIII e IX, quando suas espessas muralhas chegaram a abrigar 5 mil devotos. Hoje, o local está em atividade com uma aparência em domos azuis, data de 1834, quando local teve de ser reconstruído após um terremoto.
Em uma das principais Igrejas com um dossel decorado abriga os restos mortais de São Sabas e em outra igreja ao lado reside a tumba do monge cristão João Damasceno, um dos maiores teólogos em 675, que escreveu sobre a Fé Ortodoxa (teologia sistemática). As paredes da igreja exibem atualmente lindos ícones e um afresco do Juízo Final. Mulheres não são admitidas no mosteiro. No entanto, as vistas da torre são acessíveis e permitidas a todos.