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Vida Religiosa Nativa: uma proposta de participação

Manaus/AM– Nos dias 20, 21 e 22 de setembro de 2013, aconteceu no Centro Marista em Manaus (CEMARIS), o encontro da vida religiosa nativa promovida pela CRB nacional em parceria com as Regionais.

O tema desse encontro foi: Vida Religiosa Nativa: Quem somos? Desde sempre existimos! No sonho de Deus nos encontramos no chão da Amazônia. Esse tema foi escolhido devido à grande dificuldade que ainda se tem de se reconhecer indígena neste nosso País.

O encontro contou com a participação de várias congregações religiosas, dentre elas a nossa dos Salesianos de Dom Bosco, representada pelos salesianos indígenas Pe. Justino Rezende (Tuyuka), Pe. Reginaldo Cordeiro (Arapaço), Pe. Jacinto (Dessano) e pós-noviço Edvaldo Meireles (Tukano). Participaram também as Filhas de Maria Auxiliadora das duas inspetorias (Santa Terezinha e Laura Vicuna), além de aspirantes salesianas.

Vida Religiosa Nativa
Religiosos Indígenas presentes no encontro

As reflexões foram conduzidas pelo Pe. Eleazar (padre indígena diocesano do México, da etnia Zapoteca). O principal objetivo do encontro foi dar visibilidade aos rostos indígenas que escolhem viver o discipulado através dos diversos carismas e, com isso conhecê-los, escutá-los e contribuir na reflexão e fortalecimento de sua identidade, culturas e adesão à pessoa de Jesus e ao Reino. A dinâmica do conferencista consistia nas abordagens dos temas (provocações), trabalhos em grupos e plenária. Foi uma experiência singular, pois os participantes podiam socializar as experiências obtidas nos seus grupos étnicos, nas congregações, nas dioceses, enfim, no seio da Igreja enquanto tal.

Diante dessas reflexões, partilhas e questionamentos, surgiram várias ressonâncias e feedbacks tais como: valorizar os povos indígenas, pois são a esperança da Igreja; articular a vida religiosa nativa; somos a expressão da diversidade humana; a Amazônia é mais do que se pensa que é; o mito, muitas vezes visto como algo sem expressividade e significatividade, na verdade expressa o coração de um povo. Logo, todo povo necessita de mito, pois ele funciona para corrigir os erros…etc.

Enfim, foi um momento muito fraterno, de convivência sadia, de estudos, de espiritualidade e muita alegria.

S. Edvaldo Meireles, sdb

Pós-noviço, estudante de filosofia

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