Ao mesmo tempo em que promove uma campanha nacional contra a violência, a Pastoral da Juventude recebeu no dia 16 de junho de 2009 a notícia do assassinato do padre Gisley Azevedo Gomes, sacerdote que ajudava no planejamento dessa atividade e que há dois anos exercia a função de assessor nacional do Setor Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Em nota, as Pastorais da Juventude do Brasil reafirmaram o pronunciamento da CNBB sobre o caso, de que “Pe. Gisley foi vítima da violência que ansiava combater”. Em outro trecho, a nota destaca que “A tragédia que se abateu entre nós, das Pastorais da Juventude do Brasil, nos desafia a denunciar a força com que a violência tem ceifado a vida de milhares de jovens em todo o país”.
A confirmação da morte do padre Gisley, feita hoje, acontece há três dias do lançamento do Ano Sacerdotal convocado pelo Papa e que, segundo Bento XVI, tem como objetivo “ajudar a perceber cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea”.
Conheci o Pe. Gisley em 2006 quando fazia parte da CAAPJ (Comissão Arquidiocesana de Assesores da Pastoral da Juventude – Manaus) ele tinha pouco mais de um ano que havia sido ordenado, demonstrava sempre muita alegria com o serviço desempenhado como Assessor da PJB. Este jovem sacerdote fez valer o lema principal da Pastoral da Juventude: “Jovem Apóstolo do Jovem.”