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Viagem de Estudos a Turim: O Contexto Histórico Cultural de Dom Bosco

Nos quinze dias vividos intensamente entre aulas e visitas guiadas tivemos uma experiência que uniu estudos e conhecimento in loco dos lugares onde foram ambientados os fatos históricos e personagens abordados nos temas das lições.

Começamos com uma aula introdutória, onde Pe. Audo Giraudo apresentou o foco do estudo ao qual fomos interpelados a colher no ambiente e nos fatos históricos a personalidade e a profundidade da experiência vivida. Neste caso interpretando a figura de Dom Bosco a partir dos elementos que a cultura da época poderiam oferecer. O segundo dia foi todo vivido no Colle Don Bosco, Pe. Giraudo evidenciou o ambiente no qual nasce Joaozinho Bosco e os elementos principais deste ambiente familiar que o envolvia, ajudando na formação da sua personalidade. Como por exemplo: entender a força de uma mulher como Mamãe Margarida que diante da perda do marido e da grande fome vivida na região da primeira infância de Joaozinho Bosco que toma decisões cheias de fé e coragem.

Uma outra aula neste dia foi com o doutor G. Rapelli, histórico de Capriglio, que nos ilustrou a história da família Occhieno e o ambiente social e religioso no qual Margarida Occhieno cresceu e definiu sua forte identidade. As visitas que fizemos neste dia foram, além do espaço do Colle, na cidade de Capriglio (museu/escola onde Dom Bosco estudou e a casa onde Mamãe Margarida nasceu) e em Morialdo onde celebramos a missa na Igreja onde João Bosco conheceu Pe. Calosso, o Cafasso e onde Domingos Sávio participava da missa e do catecismo, fazendo provavelmente a primeira comunhão.

No terceiro dia (Domingo), após a celebração eucarística na Basílica de Maria Auxiliadora o dia foi dedicado à cidade de Turim e sua história, desde o período romano com suas fundações e muros antigos, o período medieval até as invasões napoleônicas e as mudanças que essas trouxeram. Como por exemplo: a cidade terminava na rua que hoje passa na frente de Valdocco onde os condenados eram decapitados (acompanhados pelo Cafasso). Dom Bosco começa o Oratório ali por causa do espaço disponível nos campos e porque a cidade se expandia desta parte. Visitamos o centro da cidade e a área do 800 na pinacoteca turinesa com o prof. N. Maffioli, especialista em artes, como nosso guia.

O quarto dia foi dedicado a Valdocco e a Chieri. Visitando e procurando reconstruir como era o aspecto daqueles ambientes quando Dom Bosco os encontrou e quais foram as mudanças que ele fez. Vendo a Casa Pinardi e revivendo os precisos momentos históricos com as correspondentes situações que fizeram Dom Bosco construir e ampliar os espaços de Valdocco. Celebramos nas “Cameretas” revivendo a presença de Dom Bosco naquele lugar, terminamos a manhã com uma visita na Basilica de Maria Auxiliadora guiada do Pe. F. Lotto. À tarde conhecemos a Chieri do jovem e seminarista Bosco, lugar onde ele um simples campesino explode numa vivacidade de capacidades e amizades e onde amadurece a sua vocação.

No quinto dia começamos a conhecer os personagens que partilharam do mesmo clima daquela época, sendo uma referência para Dom Bosco. De manhã passamos o dia no santuário da Consolata, onde tivemos uma lição sobre o Cafasso e a formação sacerdotal turinesa na época de Dom Bosco, visitamos o santuário e celebramos uma missa. À tarde estivemos nas obras da Barollo conhecendo o carisma desta grande mulher e da congregação fundada por ela para trabalhar com meninas de rua que até hoje realiza seu trabalho. Voltando à Valdocco tivemos um encontro com o capelão da Generala, a prisão onde Dom Bosco encontrou-se com os primeiros jovens em dificuldades em Turim.

No sexto dia Visitamos o oratório de São Luiz e na quadra ao lado tivemos um encontro com o pastor Valdez de Turim, G. Platone o qual nos ilustrou a dificuldade com as perseguições sofridas antes de receber o reconhecimento oficial, período que corresponde ao tempo de Dom Bosco. E à tarde fomos visitar Valsalice onde tem o túmulo de Dom Bosco e o museu de História Natural fundado por ele.

No sétimo dia conhecemos a figura do Cottolengo através de uma conferência com prof. L. Piano (biógrafo especialista nele) e depois de conhecer um pouco daquela cidade da caridade celebramos a eucaristia diante do túmulo do Cottolengo. À tarde tivemos a oportunidade de conhecer a Igreja da visitação onde tinha o primeiro monastério da Visitação na Itália e onde o Pe. Marco A. Durando (consulente de Dom Bosco para a correção das constituições salesianas) está sepultado.

No oitavo dia permanecemos no Leumann, nossa casa editora, onde o prof. G. Biancardi fez uma conferência sobre a evolução da catequese, enfatizando o período de 1800 com suas mudanças e mostrando qual catequese Dom Bosco recebeu e ofereceu aos seus jovens. Depois fomos para Turim onde tivemos um encontro com o diretor do Oratório de Valdocco, Pe. G. Moriondo o qual partilhou sua experiência de ser o diretor do primeiro Oratório ilustrando quais são os desafios atuais. Concluímos o dia com uma aula sobre Leonardo Murialdo com o prof. G. Dotta o qual evidenciou a riqueza do trabalho social em Turim no período de Dom Bosco, levados a frente de modo particular por ele, mas também pelo Pe. Cocchi e pelo Murialdo.

A grande riqueza deste curso consistiu em oferecer através de ricas conferências, verdadeiras aulas, e visitas bem guiadas a ambientação historicamente curada das estruturas que ofereceram a Dom Bosco as possibilidades de ser e de fazer o que fez, concretizando o chamado de Deus na sua vida como pai e mestre dos jovens em dificuldades. Porém, muito especial foi ver a riqueza plural que existia em volta de Dom Bosco, Turim ofereceu naquele período uma grande quantidade de santos que se preocuparam com os problemas sociais e religiosos de uma época em drásticas mudanças.

O curso nos ofereceu um Dom Bosco muito mais personalizado e enraizado em uma cultura e em uma época, ajudando-nos a distinguir o que é próprio do seu tempo, ou seja histórico do que é puro carisma, ou seja atemporal. Carisma que somos e seremos sempre chamados a atualizar como fez Dom Bosco.

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Desde a origem na obra salesiana Dom Bosco, falou e promoveu sobre a importância de cultivar as boas amizades. E afirmou a sua famosa frase:

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