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Vestibular, escolhas, “sim” e “não”, conchas e estrelas-do-mar.

  • Por Wellington Gonçalves
    Da equipe do "Parabólica"

Quando se aproxima a conclusão do ensino médio para muitos brasileiros é dada a largada na corrida em busca da aprovação no vestibular, a porta de entrada para a universidade e, na vida dos jovens, um passo importante para o futuro. Nesse momento começam também as neuroses mais acentuadas, as crises de ansiedade e as expectativas que tomam conta dos vestibulandos e fazem desse processo de seleção um momento cercado de angustias e incertezas.

Nas últimas décadas cresceu consideravelmente a concorrência nas principais instituições públicas de ensino superior, e por outro lado aumentaram também as facilidades de se conseguir uma vaga mesmo em universidades privadas. Cresceu junto o “mercado do vestibular” e com ele cursinhos, revisões, materiais de apoio e tudo o que se possa imaginar, isso sem falar das escolas que oferecem turmas de ensino médio e que passaram a investir pesado na preparação para o vestibular. Além de tudo, há pouco tempo o Enem, a famosa prova de avaliação do ensino médio, passou a ser também uma porta de entrada ao ensino superior.

Com toda essa gama de possibilidades diante de um jovem que beira aos 17 ou 18 anos, surge uma grande questão que tem ganhado força nos últimos anos: será que nessa idade já é possível ter certeza daquilo que se quer fazer pelo resto da vida? A vida exige continuamente respostas de nós, e todas as nossas respostas dependem da nossa escolha essencial, do nosso primeiro “sim”, por que só a partir dele podemos dizer “não”.

A falta de motivações suficientes leva, de fato, muita a gente a desistir pelo meio do caminho, ou até mesmo a se perder nele, muitos universitários que abandonam ou trocam de curso e muita gente infeliz na sua própria escolha.

É preciso saber aonde se quer chegar por que são muitos os caminhos, porém se não se sabe aonde se quer ir qualquer caminho serve, lembra o Gato de Cheshire do clássico infantil “Alice no País das Maravilhas”.

A dinâmica de mundo hoje é a “sociedade do fast food”, tudo se dá de maneira incrivelmente veloz, inclusive as escolhas. E há quem diga que o importante não é, em si, entrar na universidade, isso é uma idéia que vem depois, o importante mesmo é passar no vestibular, e que os planos e projetos têm de estar de acordo com o nível de vida que se quer ter, o que leva muita gente a procurar os cursos de maior visibilidade no mercado simplesmente para construir carreira e ganhar muito dinheiro, mas isso não é tudo.

É bem verdade que as possibilidades são muitas e cada dia aumentam mais, e são como aquela garotinha a beira da praia recolhendo conchas, quando avista a mais bela estrela-do-mar é incapaz de pega-la, pois já está com as mãos cheias.

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