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Notícias

Segundo dia de Encontro da Pastoral Juvenil do Cone Sul

1. O tema central de estudos e debates do II segundo dia deste importante fórum pastoral salesiano foi o tão conhecido binômio “educação e evangelização”. Como bem sabemos, trata-se de um binômio inseparável para o carisma salesiano. Essa inseparabilidade exprime o nosso modo próprio de conceber o dinamismo da nossa missão.
2. Ao centro do compromisso de “evangelizar educando e educar evangelizando” está a pessoa do nosso educando. O coração, ou foco central da razão de ser da congregação é a evangelização que, metodologicamente, se expressa de diferentes formas através da Educação onde quer que atuemos.
3. Evangelização e Educação são duas necessidades fundamentais da pessoa humana em suas dimensões horizontal e vertical. A humanização exige o desenvolvimento da transcendentalidade, da paixão por Deus que nos traz o sentido para a vida; quando se separa a Evangelização e Educação, não é possível chegar à finalidade da missão salesiana, como dizia Dom Bosco: “formar bons cristãos e honestos cidadão”; bons cidadãos porque são bons cristãos!
4. É necessário darmos mais atenção aos critérios de admissão dos nossos educadores conforme foi proposto pelo CG 24. Como podemos contar com colaboradores nessa missão se distanciam-se em mentalidade dos nossos princípios e valores? Compromisso específico e fundamental dentro da sensibilidade evangelizadora é proporcionar o conhecimento da pessoa de Jesus e levar os educandos à paixão pelo seu Reino. A dinâmica desse ideal missionário muda de acordo com os contextos nos quais nos encontramos (Europa, América Latina, África, Asia…), mas não muda a missão.
5. No processo de integração desses dois aspectos, podemos dizer que não é possível levar os educandos a conhecer a pessoa de Jesus e a proposta do seu Reino sem estimular o engajamento eclesial, comunitário, social e a luta pela justiça; isso é a tradução do amar a Deus e ao próximo; a experiência do voluntariado juvenil é muito bem vinda como estratégica que manifesta e faz o jovem crescer no amor ao próximo. Nem sempre isso se manifesta inicialmente por causa da fé explícita; mas quando se começa com a filantropia, o processo de formação da fé leva à Caridade; quando já se parte da Caridade através da educação se chega a compreender a importância da filantropia.
6. A missão de “evangelizar educando e educar evangelizando” nos leva, como educadores, a sermos profundamente sensíveis aos aspectos cognitivos (razão, conhecimento, competência técnica), afetivos (qualidade de relação com os outros) e moral (compromisso com justiça e a paz) do desenvolvimento humano.
7. Estamos vivendo, cada vez mais, num mundo pluralista. Isso significa que cada vez mais devemos estar e ter educadores convictos da nossa identidade e capazes de dialogar; e dar testemunho de fé diante dos nossos educandos; a pluralidade não nos deve levar a uma postura de negligência dos valores da nossa identidade.
8. É forte em nossos dias a cultura tecnicista, utilitarista, reducionista; necessitamos continuamente estar repropondo a reflexão sobre a dignidade humana, tendo a pessoa de Jesus Cristo com modelo humano; a plenitude humana encontra em Deus sua fonte.
9. Num mundo cada vez mais tentado pelo ateísmo e materialismo, nós educadores salesianos zelando pela inseparabilidade entre educação e evangelização, somos chamados a promover em nossos educandos a importância da experiência da oração e da mística. É daí que brota e se firma o sentido da vida. Sem a dimensão mística desenvolvida não defendemos a sacralidade da vida.
10. É necessário que em nossas obras haja muita atenção quando se fala e se promove dos assim chamados, testes vocacionais que, na verdade, muitas vezes, não é nada mais que teste de sensibilidade profissional (aptidão). Isso tente a reduzir o conceito de vocação. A vocação é mais profunda e nos leva a viver a vida como projeto divino.
11. Como educadores salesianos, diante da cultura do individualismo que gera a solidão, até mesmo dentro da família, somos chamados a fazer de nossas obras espaços privilegiados de acolhida, respeito e escuta onde todos se sintam bem e entre pessoas que lhes querem bem. Por isso é necessário dar atenção à pessoa e quanto possível, qualificar as relações humanas.
12. Em todas as nossas obras é necessário que se dê grande atenção à integração das dimensões administrativa, pedagógica e pastoral. Dessa harmonia depende a significatividade da obra. A dimensão pastoral (evangelização), não é um terceiro aspecto mas uma exigência transversal que deve perpassar o todo.
13. Dê-se a máxima importância ao processo de preparação à recepção dos sacramentos, sobretudo da primeira comunhão e crisma. Uma catequese profunda, séria, sistemática, envolvente deve favorecer aos catequizandos um profundo encontro com a pessoa de Jesus Cristo, através da Palavra de Deus, da liturgia, da experiência da vida fraterna na comunidade e do compromisso social.

NOVA EVANGELIZAÇÃO

O documento “Instrumentum Laboris” do XIII Sínodo dos Bispos reflete sobre o tema da Nova Evangelização; nos estimula a estudarmos com mais seriedade o contexto sócio-cultural no qual estamos vivendo. O documento nos convida à promoção da pastoral Juvenil em sintonia com a Igreja e com os tempos.

O Instrumentum Loboris nos apresenta um complexo cenário cultural no qual o mundo ocidental está inserido; está marcado pelo individualismo (cf. 151), indiferentismo, secularismo e do ateísmo (cf. 13), consumismo e relativismo (cf. 53,152), fundamentalismos e terrorismo (cf. 65), hedonismo e niilismo cultural (cf. 95), sincretismo (cf. 99) e ceticismo (cf. 152); não se trata de um olhar pessimista, mas é parte das características de nosso tempo que tem sido, em muitos casos, objeto de preocupação também de governos, sobretudo em alguns países Europeus.

Mas temos também sinais de esperança! Somos chamados como educadores e religiosos a dar as razões da nossa fé e da nossa Esperança através do testemunho da nossa vida (cf. 118). Nesta perspectiva, no Ano da Fé é uma ocasião oportuna para favorecer em nós uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo; é uma oportunidade para aproveitarmos ao máximo, para evangelizar (cf. 121).

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