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Salesianos Participam da Assembleia Pastoral Diocesana

Humaitá/AM – Aconteceu nos dias 27, 28 e 29 de julho a Assembleia Pastoral Consultiva e Avaliativa da Diocese de Humaitá. Por ser uma Assembleia não deliberativa, mas de caráter consultivo e avaliativo recebe o nome de Conselho Pastoral Ampliado Diocesano. Participaram desse evento 45 pessoas dentre sacerdotes, religiosos, religiosas, diáconos e leigos. A Inspetoria Salesiana Missionária da Amazônia esteve presente por meio de três salesianos: o padre Antônio Carlos Cunha e o senhor Luizinho – representantes do Centro do Menor de Humaitá e o padre Antônio de Assis Ribeiro (Pe. Bira) representando a Paróquia Nossa Senhora das Dores e Centro Juvenil Salesiano, ambos em Manicoré.

No dia 27, sexta-feira, o senhor bispo diocesano, Dom Francisco Merkel (Espiritano) apresentou aos presentes o relatório anual sobre o estado da Diocese. Dentre diversos aspectos positivos presentes na Diocese, que inclui os municípios amazonenses de Humaitá, Manicoré e Apuí (zona sul do estado, com 9 paróquias e centenas de comunidades), Dom Francisco destacou a presença marcante e fundamental dos religiosos e religiosas de diversas congregações, a sensibilidade pastoral diante dos desafios sociais, a formação dos leigos (em muitas paróquias atualmente há a escola teológica ou escola catequética), a presença dos diáconos na diocese, o aumento do espírito missionário entre os leigos, etc.

No mesmo relatório, o prelado diocesano também evidenciou alguns desafios presentes em todo o território da diocese tais como: o fluxo das lideranças pastorais, sacerdotes e religiosos (significa instabilidade de presença por causa das transferências – declarou que no último ano mais de 15 religiosos, entre padres e freiras, foram transferidos e outros chegaram…); falou da urgência da pastoral vocacional em vista da promoção da vocação sacerdotal (atualmente a diocese tem apenas um seminarista); descreveu também com preocupação a situação financeira da diocese (ainda se busca a autossustentabilidade financeira, mas atualmente apenas 35% da totalidade dos recursos são próprios); outro grande desafio pastoral comentado foi a evangelização das periferias… No dia 28, sábado, os administradores paroquiais (párocos) apresentaram seus relatórios pastorais de suas respectivas paróquias.

A exposição dos relatórios fez emergir, proveniente dos três principais contextos eclesiais da diocese (urbano, ribeirinho, indígena e rural da beira das estradas e linhas – sobretudo da transamazônica), grande riqueza e também enormes desafios pastorais, políticos, culturais e ecológicos. A diocese de Humaitá está situada numa região de grandes desafios sociais e ecológicos por causa da expansão da agropecuária (sobretudo no município de Apuí); os conflitos de interesses são inevitáveis e a Igreja tem se mantido fiel a sua missão ao lado das populações mais vulneráveis, os indígenas e caboclos ribeirinhos. Uma forte cultura sulista, colonialista, continua crescendo na região e transformando a realidade onde se instala. Ressalta-se também, a partir dos relatórios que, sobretudo na região da Transamazônica (a BR-230), em Apuí e Matupi (Km 180), muito se ressente da ausência do Estado, através das suas instituições de controle social como a Policia, IBAMA, Justiça… parecendo, muitas vezes, uma terra sem lei.

No terceiro dia os participantes se concentraram na reflexão sobre como estão sendo vivenciadas as prioridades Pastorais da Diocese, a saber, a família, a catequese, a juventude, a ecologia e a promoção da justiça e da paz. Através de trabalhos em grupos, juntando representantes dos diversos contextos pastorais da diocese, elaborou-se uma lista de diversas experiências já estão em ato e outras como sugestões para serem exercitadas nas paróquias. Na avaliação final ressaltaram-se muitos pontos positivos do Conselho Pastoral Ampliado, tais como, a alegria, o otimismo, a renovação dos compromissos, a partilha de experiências pastorais, a sensibilidade pastoral, a generosidade dos missionários, o bom entrosamento, o clima de serenidade e comunhão… Apesar dos muitos desafios contemplados e refletidos, o clima de esperança permanente: missão continua, estamos a serviço do Reino de Deus.

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