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Primeiro mês de falecimento do P Benjamim

TESTAMENTO DO PE BENJAMIM

Quando soube da morte repentina e dolorosa do P Benjamim, tive a tentação de perguntar ao Senhor porque o tirou de nosso convívio em plena vitalidade e missão. Mas, lembrei-me logo das sábias palavras que vi numa estampa em memória de um amigo: “Não nos compete perguntar a Deus por que o levou, mas agradecer todo o bem que fez quando esteve entre nós”.

Dos seus 69 anos, P Benjamim doou 48 à missão na Amazônia. Entregou-se inteiro em cada uma das atividades que a ISMA lhe confiou. Mas, acredito que foi na Igreja do Rio Negro, principalmente em Yauaretê, onde encontrou os maiores desafios, que ele viveu os anos mais intensos e felizes de sua vida. Como a irmã morte o visitou de surpresa, ele não teve tempo de escrever suas memórias, mas deixou-nos um testamento escrito como o coração e os pés. S. Agostinho nos diz que “são os nossos sentimentos que movem os nossos pés”.

A última atividade do P Benjamim foi acompanhar o P Vaclav Klement, conselheiro das missões salesianas nos cinco continentes. Com ele percorreu todas as comunidades dos confrades espalhadas pela imensa Amazônia. E a última de todas foi a missão da Yauaretê. Coincidiu propositalmente com as celebrações e festas da Semana dos Povos Indígenas.

Conversei com o P Vaclav e o P Benjamim quando passaram por São Gabriel, um dia antes do regresso para Manaus, onde P Benjamim nos deixaria quatro dias depois. Ele descreveu com entusiasmo a vitalidade do povo de Yauaretê: a organização das comunidades, a beleza das danças, o trabalho das lideranças leigas, as vocações salesianas, a próxima ordenação presbiteral do Gilson. Segredou-me o que planejava para incrementar a missão no Rio Negro. E dizia-me: “ a evangelização será mais inculturada quando tivermos mais vocações indígenas e quando os missionários daqui permanecerem nesta região”.

Minha sintonia e partilha de desafios e esperanças com o Pe Benjamim começaram desde o momento em que conversamos pela primeira vez. Resisti para ser bispo no Rio Negro porque há 100 anos é terra de missão dos salesianos. As resistências, porém, desapareceram diante da acolhida fraterna, do apoio generoso e sábios conselhos que sempre recebi do Padre Benjamim e de todos os salesianos. Todas as vezes que passava por Manaus, dava um jeitinho de me encontrar com ele. Ele fazia o mesmo quando passava por São Gabriel..

Resta-nos agora agradecer a Deus por nos ter enviado este querido e santo missionário que em todas as etapas e sua vida e missão soube ser “ alegre na esperança, paciente na tribulação e perseverante na oração” (Rm 12,12). Perdemos um amigo e conselheiro na terra, mas ganhamos um forte intercessor na feliz Comunhão dos Santos.

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