Por Antonio Veiga Neto, Pós noviço salesiano
Em preparação as Santas Missões Populares (SMP) que será realizada em setembro/outubro pela Paróquia Santuário São José Operário de Manaus, os pós-noviços salesianos da Inspetoria São Domingos Sávio, que estudam filosofia em Campo Grande-MS, realizaram entre os dias 09 e 20 de julho, uma série de atividades pastorais no referido santuário.
O grupo, composto por 7 jovens: Antônio Veiga, Gustavo Sousa, Jordan Nascimento, Justino Castro, Raynery Augusto, Walter Felipe e Williansmar Rodrigues, destaca como experiência privilegiada a visita em 6 comunidades da Área Missionaria Santa Maria entre os dias 9 e 14.
O objetivo da visita dos pós-noviços foi propagar o convite vocacional ao carisma da família salesiana, fortalecer e animar o sentido de pertença a Igreja, com o dinamismo de saída que nos motiva o Papa Francisco, focando na particularidade da Igreja na Amazônia.
Com o tema: “Batizados e enviados: a igreja de Cristo em missão no mundo” o jovens salesianos puderam enriquecer sua formação missionária por meio do contato com a realidade simples e profunda da vida ribeirinha. Aprofundar a visão otimista da vida, solidariedade, doação de si e responsabilidade com a evangelização dos jovens.
As atividades realizadas foram visitas nas casas e nas escolas, oratório festivo, récitas do rosário e celebração da palavra, feira vocacional. As comunidades ribeirinhas contribuem na Igreja com sua espiritualidade centrada na gratidão, afinal, Deus concede a sustentabilidade do homem por meio da natureza. A Amazônia fala em suas riquezas e diz através da liturgia que a preocupação com a casa comum é esperança de felicidade para a humanidade e que temos muito que aprender com os irmãos indígenas e caboclos ribeirinhos.
O ardor missionário é despertado nas experiencias peculiares dentro da responsabilidade pessoal de nos deixarmos guiar pelo preocupação com outro, e esta preocupação de alteridade é a base do verdadeiro cristianismo, vivida com singularidade pelas primeiras comunidades cristãs ribeirinhas. Cabe a cada um de nós responder sim a este chamado para ir ao encontro do outro, como fez Maria santíssima dentro de sua realidade de vida.