A experiência dos últimos momentos de Dom Bosco foi marcada por alguns gestos e palavras muito significativos que desejo fazer memória breve nestas semanas que nos separam da comemoração de sua morte.
Naquela madrugada do dia 31 de janeiro de 1888 no quarto de Dom Bosco estavam alguns salesianos. Entre eles: Cagliero, Rua, Buzzetti. Os primeiros meninos, agora homens, que Dom Bosco acolheu no oratório. Cagliero era vivo, rústico e determinado. Foi o primeiro bispo salesiano; Rua era o menino simpático e calado, com o qual Dom Bosco fez o gesto de cortar a mão no meio para significar que entre eles, tudo seria pela metade, foi seu sucessor; Buzzetti era um garoto de rua, um pobre emigrante. Não queria ser padre, então, Dom Bosco propôs a ele de ser coadjutor. Foi o último secretário de Dom Bosco.
Antes de fechar os olhos para este mundo ele diz ao salesiano Bonetti que o assistia: “Diga aos meus queridos jovens que os espero todos no céu!”. Seu ultimo gesto antes de perder todas as forças que deixou os salesianos cheios de esperança foi a benção. Chamou para perto de si seu secretário Buzzetti e colocou a mão sobre a cabeça dele. As lágrimas caíram dos olhos de todos. Era a benção final do Pai, o adeus daquele que sempre abençoou no confessionário, na celebração da missa, nas boas noites, no pátio. Era exatamente 04h45 da manhã.
Com certeza Dom Bosco continua ainda hoje abençoando a todos nós. Suas mãos estão sobre nossas cabeças na atitude de benção e de adeus. Que a festa da entrada do nosso Pai no paraíso seja para nós, a festa de nosso esforço de retornar ao seu espírito. VIVA DOM BOSCO.