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OLHAR SOBRE MAMÃE MARGARIDA A PARTIR DA ESTRÉIA DO REITOR-MOR


Mamãe Margarida foi a primeira educadora e mestra de pedagogia de Dom Bosco. Disso não temos dúvida!



Nasceu em Serra de Capriglio em 1 de abril de 1788. Seus pais eram camponeses, proprietários de sua casa e dos terrenos adjacentes. Capriglio não tinha escola, por isso Margarida não aprendeu a ler e a escrever. Apesar de iletrada, soube cultivar uma sabedoria eminente.



Casou-se em 06 de junho de 1812 com Francisco Bosco, jovem de 27 anos viúvo que criava uma criança de três anos. Da união com Francisco, Margarida teve 2 filhos, José nascido em 08 de abril de 1813 e João Melchior nascido em 16 de agosto de 1815, o futuro São João Bosco.



Francisco morreu improvisamente aos 33 anos, Margarida, tornou-se então chefe de família. Sabia adaptar-se a cada um de seus filhos. Antônio a partir dos 18 anos tornou-se intratável. José, cinco anos mais jovem era doce, conciliador e tranqüilo. João queria estudar. Mamãe Margarida, que procurou favorecê-lo neste desejo encontrou oposição decidida de Antônio. Só depois que Antônio se casou, Mamãe Margarida teve a possibilidade de mandar João a escola de Caltelnuovo.



No dia 26 de outubro de 1835, João vestiu o hábito clerical. Foi ordenado sacerdote em Turim no dia 05 de junho de 1841. Em 03 de novembro de 1841, Dom Bosco, despedia-se da mãe e dos irmãos e partia para Turim. Durante esse tempo, Margarida vivia tranqüila nos Becchi, avó feliz de um bando de netinhos, com idades entre poucos meses e os 13 anos.



Em julho de 1846, João, esgotado do trabalho apostólico, encontra-se às portas da morte, por isso vai passar algum tempo na companhia de sua mãe. Logo que se recupera pensa logo em voltar para os seus meninos. O único problema é que não fica bem para um jovem sacerdote morar sozinho em um bairro de má fama em Valdocco.



É então, que ele aconselhado pelo pároco de Valdocco convida sua mãe a acompanhá-lo no seu trabalho com os jovens. Para Margarida começava o último período em que sua vida se confundirá com a de seu filho e com a fundação da própria obra Salesiana.



Ajudando Dom Bosco, Margarida queria, é claro, servir aos meninos a quem o filho havia dedicado a vida. “A Congregação Salesiana foi embalada nos joelhos de Mamãe Margarida”, escreve um biógrafo de Dom Bosco.



Entretanto, a mais bela tarefa de Mamãe Margarida foi aquela em que empregava não somente os braços, mas o coração, o talentoso inato de educadora. Amada por salesianos e jovens, logo após a sua morte, surgiu uma convicção comum: “era uma santa”.



Em toda a sua existência jamais se descobrem momentos de fácil abandono às inclinações naturais. Manifesta um equilíbrio extraordinário ao harmonizar tensões complicadas na vida de família.



A dimensão da fé dava também sabor sapiencial e significatividade a cada lição que esta mestra analfabeta dava a seus filhos. Foi essa arte educativa que permitiu a Mamãe Margarida de individuar as energias escondidas em seus filhos, esclarecê-las, desenvolvê-las e depositá-las quase visivelmente nas mãos deles.



Pode-se afirmar que se deve atribuir a Mamãe Margarida o mérito de ter inoculado em Dom Bosco as sementes do célebre trinômio: razão, religião, bondade (amorevolezza), que ela viveu simplesmente na sua calma, afabilidade e autoridade.



Mamãe Margarida teve consciência desta sua nova vocação. Aceitou com humildade e lucidez. A estatura forte desta mãe é tal que o filho, mesmo quando já experiente educador, terá de aprender dela.



“Em Mamãe Margarida podia-se ver personificado o Oratório”.



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