(ANS – Castelnuovo Don Bosco) – A tarde de domingo, 23 de maio, caracterizou-se pelas dimensões missionária e internacional da Congregação salesiana.
No início da tarde o Reitor-Mor benzeu uma grande cruz, no Cole das Bem-Aventuranças, que surge perante a grande igreja que foi hoje elevada ao título Basílica Menor. O Colle foi o cenário do quinto e último sonho missionário tido por Dom Bosco em Barcelona, Espanha, na noite de 9 para 10 de abril de 1886. Transcrito logo pelo P. Carlos Viglietti, seu secretário, o texto foi logo remetido a Turim, ao P. Lemoyne, para que “fosse lido a todos os Superiores do Oratório, porque [Dom Bosco] espera sirva de encorajamento para começar a grande obra”.
Dom Bosco “viu” nesse sonho o desenvolvimento missionário da sua nascente congregação. Uma pastorinha surgiu no sonho e convidou o sacerdote a olhar para o horizonte e, desde o ponto elevado em que estava, indicando em torno para as diversas direções, mostrou os continentes e as nações aonde iriam chegar os salesianos.
A grande cruz, circundada por uma coroa de plantinhas, reconstrói, sobre o modelo da “Rosa dos ventos”, uma “Rosa salesiana missionária”. Descreveu brevemente o sentido do lugar o P. Egídio Deiana, reitor da neobasílica. Os salesianos bispos, reunidos perto das pequenas árvores nas direções segundo os seus lugares de proveniência, participaram do simples rito da bênção. Por último, na base de cimento, foi inserido um tijolo daquela «Cascina Biglione» que surgia onde agora está a igreja e onde, no dia 16 de agosto de 1815, vira a luz o pequenino Giovanni Melchiorre Bosco.
Um olhar mundial foi a perspectiva do encontro realizado no teatro do Instituto salesiano. O tema – “A visão dos Bispos para a orientação da Congregação salesiana no atual momento pós-CG26. Quais os estímulos e os desafios que vêm dos Sínodos Continentais” – foi desenvolvido com breves sintéticas relações por alguns cardeais e bispos, um para cada Continente. Falaram o Cardeal Gaston Ruvezi, bispo de Sakania-Kipushi, República Democrática do Congo; o Cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa, Honduras; Dom Thomas Menamparampil, arcebispo de Guwahati, Índia; Dom Adrianus van Luyn, bispo de Roterdã, Holanda; e o Cardeal Joseph Zen, bispo emérito de Hong Kong.
Curtas falas que puseram em evidência alguns espinhosos temas de atualidade, os desafios e as crises que as várias culturas e sociedades vivem. A experiência pastoral dos bispos que falaram e, sobretudo, as orientações dos vários Sínodos continentais, guiaram os presentes à compreensão da dura caminhada em ato nalgumas nações e Igrejas particulares.
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