Manaus/AM – O segundo dia de seminário, no sábado (27/04), foi dedicados a elaborações de oficinas com temáticas diversas referente a catequese indígena. Pela parte da manhã começou com a oração e em seguida da memória do dia anterior e depois houve a organizações das oficinas que durou toda a manhã. Pela parte da tarde foram apresentados os resultados das seis oficinas que brevemente estão serão apresentados a seguir:
1. Ritos e mitos: a compreensão dos ritos e: mitos se torna indispensável para a compreensão de um povo e por isso torna-se indispensável uma inculturação profunda dos valores do evangelho transmitidos e vivido pela catequese.
2. Bíblia e catequista indígena: a pergunta fundamental é, qual é o papel da Bíblia na catequese. Faz-se necessário recuperar e estudar os significados dos Mitos e Ritos. Fazendo a ponte entre mito e bíblia foi feita uma do mito da terra sem males e do mito da criação presente no livro do Genesis.
3. Catequese na cultura indígena: Inculturar o Evangelho na catequese Indígena tendo como centro a Pessoa de Jesus. Foi visto a Inculturaçao a partir do estar juntos e no meio dos povos indígenas participando especialmente dos momentos comunitários.
4. Protagonismo na catequese Indígenas: fazer com que o próprio indígenas possa assumir o próprio processo de evangelização.
5. Evangelização e catequese indígena na cidade: há a dificuldade da invisibilidade da questão indígena o que torna o trabalho muito difícil. Ainda existem as lideranças. Buscando meios para melhorar a vida dos indígenas são feito as associações que em muitos aspectos enfraquecem a autoridades dos lideres locais. Os grupos têm suas lideranças e estas entram conflitos com a forma de organizações jurídicas.
6. Espiritualidade e catequese na cultura indígena: a busca da compreensão do Divino deve respeitar a dinamicidade de cada cultura indígena. Os missionários devem estar conscientes que devem ser boa nova e não trazer boa nova.
Depois das apresentações das oficinas houve um momento de reflexão e debates por partes dos assessores (Padres: Paulo Suess, Lima, Eliazar) que retomaram temas importantes tais como: a) a importância da formação dos catequistas dentro dos valores da própria cultura; b) salvaguardar a dimensão do mistério; c) ter uma consciência clara de que a fé já esta nas culturas e o zelo dos missionários e catequistas é fazer-se presente no meio do povo; d) ter a convicção de que somos portadores de algo que pode contribuir para um mundo novo a partir dos valores dos povos indígenas.
Concluindo pode se afirmar que a missão da Igreja não é destruir os mitos, ritos, mas fortalecer a identidade de cada povo. Os cristãos e os povos indígenas tem a oportunidade de contribuir para a vida do planeta. O compromisso com a vida é o centro da Evangelização.
Por Pe. José Francisco Ribeiro, sdb