Agora recente pesquisa afirma que, entre as instituições brasileiras mais conceituadas, a Igreja Católica saltou do quinto para o segundo lugar, atrás apenas do Exército brasileiro. Bem à frente do Poder Judiciário e da Polícia em oitavo lugar e dos últimos colocados, o Congresso Nacional e os Políticos.
Mas donde vem a força desta credibilidade? Só pode vir do testemunho de vida dos católicos, da coerência de seus ministros, do relançamento de presença serviçal entre os mais pobres. Não é uma questão de marketing político. Todas as vezes que, na História, a Igreja buscou o caminho de luta pelo poder, ela acabou vencida e dominada. A fé testemunhada desde a contundência das bem-aventuranças são a contra-mão que lhe dá credibilidade. A saída dos muros eclesiais, a peregrinação missionária no mundo urbano, a aproximação ao coração das culturas vão resultar em credibilidade. A coerência entre belos discursos, belos textos e homilias e a prática profética vai justificar seu lugar no ranking. A santidade de vida é a fonte de sua autoridade.
Um segmento especial na pesquisa de opinião será o dos jovens. O que na Igreja mais lhes sensibiliza a um compromisso com a Vida em Jesus? O que na vida da Igreja não lhes entusiasma para um empenho mais decidido pela dignidade pessoal e de toda ser humano? Que discursos da Igreja parecem vazios e insignificantes para os jovens?
A credibilidade da Igreja no coração dos jovens pode ser alavanca para um ranking com futuro garantido. E mais alto ainda.
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