Por Alciane Passos / Centro Juvenil Salesiano em Manicoré –
Educadores, pais, psicólogos e departamento de policia estão preocupados com o surgimento do fenômeno da ‘Baleia Azul’ que vem assustando a todos em todo o mundo. Pensando nisso o Centro Juvenil Salesiano reuniu educadores, ontem (29) para um encontro de formação com a psicólogo Rosely, sobre como prevenir os jovens deste jogo mortal.
A Psicóloga Rosely visou junto com os demais colaboradores sobre o jogo baleia azul que vem colocando a vida de muitos jovens em perigo, e junto com os demais educadores organizaram ações pastorais preventivas para combater o mesmo. Algumas ações pautadas como palestras com os pais educadores e meninos, momento de espiritualidade com leitura orante e rodas de conversa com a psicóloga serão realizadas.
Alguns sinais foram apresentados no encontro como o do assédio online de crianças e práticas de construção de conexão emocional para obtenção de confiança a estranhos, assim como observar a mudança de comportamento da criança.
O que é a Baleia Azul?
A origem do nome ainda é incerta, acredita-se que seja uma referência ao comportamento de certas baleias azuis, que aparecem em praias e morrem encalhadas.
Segundo a Cable News Network (CNN) esses desafios, conhecidos como “jogo da Baleia Azul”, tiveram origem em 2015 nas redes sociais da Rússia e se espalharam pela Europa nos últimos dois anos. Na Rússia, as mortes de alguns adolescentes foram relacionadas ao jogo – embora não haja confirmação sobre esses relatos.
A ideia é que indivíduos estariam sendo convidados a completar um número de tarefas em 50 dias. As tarefas ficariam cada vez mais danosas à pessoa e terminariam com um desafio ao suicídio.
Embora autoridades na Rússia e no Brasil estejam investigando possíveis elos entre o suicídio de adolescentes e grupos de pressão na internet, não há relatos confirmados de ligação com o jogo da Baleia Azul.
O que a policia procura nessas investigações são conversas prévias entre as vítimas e usuários de redes sociais que possam ter influenciado as ações. No Brasil, incitação ao suicídio é crime com pena de dois a seis anos de prisão, em caso consumado. Também há relatos de casos de suicídio em investigação na Ucrânia, Casaquistão e no Quirguistão, com foco com grupos online.