Dizem as Constituições dos Salesianos de Dom Bosco, no artigo 85, que por meio da oração “a comunidade exprime de forma visível o Mistério da Igreja…fruto da Páscoa do Senhor”. Significa dizer, que cada um de nós salesianos, que cada comunidade salesiana, deve ser esse sinal do Mistério da Igreja, que é tão-somente o Mistério de Cristo cabeça. Por isso, brota no coração de cada um a necessidade de rezar com a Igreja, na Igreja e pela Igreja, corpo místico de Cristo.
Nesse sentido, no dia 14 de junho passado, foi propriciado, na sede inspetorial, pela parte da manhã, uma formação litúrgica sobre o espírito e a índole da Liturgia das Horas. Estiveram Presentes neste evento os salesianos em formação inicial da área de Manaus (pós-noviços e tirocinantes), além de outros irmãos da área. O assessor do encontro foi o Pe. Luiz Eduardo Baronto, pertencente a inspetoria de Recife, mas que se encontra atualmente em São Paulo onde é professor de Liturgia no Instituto Teológico Pio XI, na Lapa.
As reflexões feitas pelo Pe. Baronto foram a respeito do sentido e da riqueza que há em se rezar os Salmos propostos na Liturgia das Horas. “A récita dos Salmos na Liturgia não quer ser um momento de expressões de situações individuais, mas, pelo contrário, quer ser a oração da Igreja Universal. È a Igreja que por nós reza”, disse o Pe. Baronto. Os Salmos, dentro da estrutura litúrgica, são um patrimônio espiritual que utilizamos para santificar o Tempo (Laudes, Vésperas e Completas).
Momentos como esse são importantes para a formação do salesiano, pois ajudam a robustecer a vida espiritual, comunitária e eclesial, além de Fazer com que se crie mais interesse e amor pela celebração da Liturgia das Horas.