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E agora, Albertina?


Agora? Agora estamos todos felizes. Albertina é Bem-aventurada. A festa foi grandiosa e bonita. No dia seguinte, em São Luís, sua terra, a festa continuou com a presença de muitíssimas pessoas vindas de perto e de longe, mesmo com grandes sacrifícios. A pacata São Luís transformou-se numa praça festiva, num vaivém de pessoas alegres, piedosas, cheias de fé e emoção.



Entretanto, será que, com isso, tudo acabou? Pelo contrário, agora tudo começa!



Albertina é bem-aventurada, não como alguém que chega em casa e vai descanansar; ela é bem-aventurada para começar a trabalhar mais do que antes. Afinal, ela tem uma missão a cumprir.



Que missão é essa? Albertina tem a missão de ser testemunha e de ser portadora de uma mensagem: testemunha para todos, mensagem especialmente para a juventude.



De que forma Albertina é testemunha? Albertina dá a todos nós o testemunho da fidelidade ao Evangelho na vida e na morte. Diz Jesus: “Aquele que é fiel nas coisas pequenas será também fiel nas coisas grandes” (Lc 16,10). Albertina, com a simplicidade de seus poucos anos, foi fiel no dia-a-dia, nas coisas comuns: vida de família, escola, comunidade, fé, oração, sacramentos. Não é preciso fazer milagres para sermos fiéis. Basta viver o Evangelho em cada momento, em cada lugar.



Albertina, em particular, deu testemunho de fidelidade na morte. Diz Jesus: “Aquele que perseverar até o fim será salvo”. (Mt 10,22). A morte de Albertina não foi tranqüila, foi violenta. Apesar disto, ela perseverou, foi fiel a Jesus; como na vida, assim na morte.



Qual é a mensagem de Albertina para a juventude? Seu próprio testemunho já é uma forte mensagem. Todavia, Albertina aponta para o ideal elevado da pureza. Convida a juventude a ter os olhos e o coração limpos e puros de qualquer imundície. Diz Jesus: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus” (Mt 5,8).



Muitos não acreditam que isso seja possível. Menos ainda hoje, quando o erotismo e a pornografia impregnam a cultura e a sociedade. Essas coisas podem causar prazer, jamais causarão alegria. A alegria verdadeira é a que brota de um coração puro. Albertina recusou o prazer; hoje ela vê a Deus, conforme a bem-aventurança do Senhor, e tem o coração transbordante de alegria!



Eis, pois, que a missão de Albertina está apenas no começo. Cabe agora à Igreja ampliar a voz da nova Bem-aventurada, para que seu testemunho e sua mensagem cheguem a todos os recantos do Brasil. Os mártires pertencem a toda a Igreja, não morreram para ficarem confinados em um só lugar. Seu testemunho e sua mensagem são para todos.



De modo particular, a juventude do Brasil espera por Albertina. Ela pode muito bem servir de inspiração para muitos corações sedentos de ideais grandes e elevados. Por que não torná-la conhecida? Por que não propô-la como exemplo? Deus nos concedeu o dom dessa menina mártir: iremos desperdiçá-lo?



Concretamente, oxalá, uma das primeiras iniciativas seja a de inserir a Bem-aventurada Albertina no calendário litúrgico próprio do Brasil, no dia 15 de junho, data de seu martírio. É o mínimo que ousamos esperar.



* Texto publicado no site da CNBB – 27/10



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