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DOM FRANCO: EVANGELIZADOR-CONVOCADOR DE VOCAÇÕES

Após 15 horas de viagem transcorridas no trecho Cuiabá-Juína (MT), o Pe Damásio (Inspetor) pôde participar das últimas manifestações de carinho a Dom Franco Dalla Valle, falecido na última quinta-feira.


Em conversa por telefone, Pe. Damásio narrou-me os momentos fortes vividos juntamente com toda a comunidade eclesial da diocese de Juína. Dom Franco completaria, no próximo ano, 9 anos de pastoreio junto àquele povo que tanto amava.


Vamos à partilha do Pe. Damásio!



A celebração solene da Eucaristia, presidida pelo arcebispo de Cuiabá, Dom Milton Rezende teve início às 9h deste domingo. A catedral estava repleta de fiéis que emocionados agradeciam a Deus pela vida e dedicação de Dom Franco. A celebração se concluiu por volta do meio-dia. Em seguida, Dom Franco foi sepultado na catedral.



Além de vários bispos do regional, do qual faz parte da diocese de Juína, estavam presentes Dom Piccinini (SDB), arcebispo emérito de Cuiabá, Dom Bruno Pedron (SDB), bispo de Ji-Paraná e o bispo de Asti (Itália). A diocese de Juína é Igreja-irmã das dioceses Caxias do Sul (RS) e Asti (Itália).



Alguns dias antes do falecimento de Dom Franco, o bispo de Asti havia chegado à diocese com um grupo de seminaristas para uma experiência missionária durante as férias. Segundo o Pe. Damásio, a emoção era visível no semblante do prelado italiano. Quando teve a oportunidade de usar a palavra, o bispo de Asti evidenciou o quanto Dom Franco havia colaborado para fortalecer o espírito missionário na sua diocese.



Ao grupo de bispos, somava-se um número significativo de sacerdotes. Eram aproximadamente 30 presbíteros. Dentre eles encontravam-se o Pe. Augusto Bartoli (Dom Bosco – Porto Velho), o Pe. Ângelo Nieto (Jí-Paraná) e o nosso Inspetor, Pe. Damásio.



O corpo de Dom Franco chegou a Juína no sábado. O povo o recebeu com aplausos e emoção. Durante toda noite que precedeu a missa de corpo presente e o sepultamento, o povo manifestou o seu carinho através da presença, da oração, das lágrimas e da recordação daquele que sempre soube cativar a amizade dos mais simples.



O caixão com os restos mortais de Dom Franco era extremamente simples. Até mesmo neste momento Dom Franco testemunhava a austeridade que lhe era tão característica. Austeridade que o aproximava das pessoas e, que de certa forma o tornava livre e aberto.



O Pe. Damásio confidenciou-me que durante a celebração a tônica reinante foi a do agradecimento pelos 9 anos de total doação do nosso querido Franco em terras matogrossenses. Muitos o defeniram como “pai dos pobres”, “voz dos que não têm voz”, “amigo das famílias”, “formador de seminaristas e padres”, “educador”, “defensor dos povos indígenas”, “apaixonado pelas missões”…
Em síntese, a comunidade que o acolhera como pastor soube reconhecer nele a vivência profunda do seu lema episcopal: “Evangelizar”!



Dom Franco usou todos os recursos que estavam ao seu alcance para anunciar o “evangelho da vida”: fundou uma TV na diocese e também a Rádio FM “Maria de Nazaré” dentre tantas outras iniciativas pastorais.



Os familiares de Dom Franco estiveram várias vezes em Juína. Infelizmente devido ao fato inesperado da sua morte não puderam estar presentes neste momento de oração e esperança cristã.



Alguém que lamentou profundamente não poder estar presente foi sua irmã, Amabile (irmã carmelita). Foi o próprio Dom Franco que na década de 80 incentivou a congregação da qual sua irmã faz parte a abrir a primeira casa da congregação na América Latina. O local escolhido foi o bairro Zumbi dos Palmares, Zona Leste de Manaus. Dom Franco conhecia muito bem o sofrimento, o abandono e a pobreza que assolava tantos jovens e suas famílias. Era o seu zelo pastoral que não se perdia em palavras, ao contrário traduzia-se imediatamente em iniciativas. Realmente ele foi um salesiano empreendedor!



Chegado o momento de dirigir algumas palavras aos fiéis que lotavam a catedral, Pe. Damásio manifestou aos presentes que desejava agradecer a Deus pela existência significativa deste filho de Dom Bosco, em nome dos salesianos da Inspetoria São Domingos Sávio, das Filhas de Maria Auxiliadora (Inspetorias Laura Vicuña e Santa Terezinha), da Conferência dos Inspetores do Brasil (Cisbrasil), do Conselho Inspetorial, dos demais membros da Família Salesiana e de uma infinidade de amigos que receberam as riquezas de Deus por intermédio de Dom Franco.



O nosso Pe. Augusto Bartoli soube em poucas palavras traduzir o significado de toda a vida de Dom Franco. O Pe. Augusto afirmou: “agora sepultado em Juína, Dom Franco como boa semente permanece nesta terra, a fim de que com as graça do Senhor, a semente possa germinar e produzir muitos frutos”.



Dom Franco, “evangelizador-semeador”, soube lançar com ousadia e insistência no coração de tantas pessoas a alegria do Evangelho, o amor pela vida, o entusiasmo pela ação missionária e, sobretudo foi um “convocador de vocações” leigas, religiosas e sacerdotais.



Após este longo telefonema, o Pe. Damásio concluiu com uma belíssima afirmação: “a inspetoria de Manaus entregou Dom Franco para a diocese de Juína, onde ele amadureceu como cristão e pastor”.



Convidamos todas as comunidades salesianas a celebrar, na próxima quarta-feira, a missa de 7º. dia em sufrágio deste nosso querido irmão.



Na próxima quarta-feira, celebraremos em Manaus uma missa com a presença de todos os amigos e membros da Família Salesiana. Oportunamente enviaremos a todos as informações necessárias.



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