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DOIS NOVOS SERVOS DE DEUS: PE RODOLFO LUNKENBEIN E SIMÃO BORORO

(ANS – Campo Grande-MS) – No dia 15 de novembro de 2016, por ocasião da Festa da Família Salesiana (FS), da Inspetoria Salesiana do Brasil-Campo Grande (BCG), foi oficialmente apresentado, em nome do Postulador Geral das Causas dos Santos da Família Salesiana (FS), P. Pierluigi Cameroni SDB, o ‘Súpplex libéllus’ com que se pede ao Bispo de Barra do Garças (MT), Brasil, Dom Protógenes Luft, se abra o Processo Diocesano relativo ao martírio do P. Rodolfo Lunkenbein, salesiano missionário (1939-1976), e de Simão Cristino Koge Kudugodu, leigo (Simão Bororo – 1937-1976).

Os ritos iniciais foram celebrados no pátio da Missão onde ambos foram mortos, no dia 15 de julho de 1976. Em seguida todos os presentes entraram na Igreja paroquial Sagrado C. de Jesus e, durante a celebração, o Vice-Postulador, P. Paulo Eduardo Jacomo, apresentou oficialmente ao Vigário Geral de Barra do Garças, P. José Cândido da Silva, o Pedido de Abertura do Processo Diocesano de Martírio.

Da festa, com o Inspetor P. Gildásio Mendes dos Santos e seu Conselho, participaram numerosos Salesianos, FMAs, Salesianos Cooperadores, Membros da ADMA e Jovens, junto com indígenas da Comunidade bororo, entre os quais alguns que conheceram o P. Lunkenbein e Simão Bororo.

Rodolfo Lunkenbein nasceu no dia 1° de abril de 1939 em Döringstadt, Alemanha. A leitura de publicações salesianas despertou nele o desejo de ser missionário. Foi enviado ao Brasil e fez o tirocínio prático na missão de Merúri, onde ficou até 1965. Foi ordenado sacerdote em 29 de junho de 1969 na Alemanha, escolhendo como lema “Vim para servir e dar a vida”. Voltou a Merúri, acolhido com afeto pelos bororos, que lhe deram o nome de “Koge Ekureu” (Peixe Dourado). Participou em 1972 da fundação do Conselho Missionário Indígena (CIMI) e lutou pela defesa das reservas indígenas. No dia 15 de julho de 1976 foi morto a tiros no pátio da missão salesiana juntamente com Simão Bororo.

Simão Bororo nasceu em Meruri em 27 de outubro de 1937 e foi batizado no dia 7 de novembro seguinte. Membro do grupo de bororos que acompanhavam os missionários salesianos à primeira residência missionária entre os Xavantes, na Missão de Santa Teresinha (1957-58), participou da construção das primeiras casas de tijolo para as famílias bororos, de Merúri (1962-64), tornando-se um hábil pedreiro, dedicando a sua vida a esse utilíssimo mister. Foi mortalmente ferido no tentativa de defender a vida do P. Rodolfo Lunkenbein, no dia 15 de julho de 1976. Antes de morrer, perdoou aos seus assassinos.

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