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CONGRESSO INTERNACIONAL: DOM RUA 5

Roma/Itália – Neste último dia, no qual concluímos o Congresso se chegou à conclusão, em relação à pesquiza feita sobre Dom Rua, que não se trata somente de uma questão de antecedentes cronológicos.

Nos últimos estudos feitos sobre a História da Obra Salesiana no período de Dom Rua foi necessário uma referência à pessoa e à obra deste Reitor-Mor que se impõe em modo preponderante no meio de tantas problemáticas estudadas neste período. Desse modo, independente do resultado científico que as pesquizas tenham alcançado, muitos conferencistas admitiram ter descoberto aspectos na maioria desconhecidos sobre Dom Rua, este Congresso, através das suas pesquisas, oferece um inédito e abundante material de estudo a quem queira no futuro traçar uma biografia crítica sobre Dom Rua e uma história documentada da Congregação Salesiana, do Instituto das FMA e dos Salesianos Cooperadores nos 22 anos do seu reitorado.

Aquela de Dom Rua é uma figura importante demais para permanecer unicamente na sombra de Dom Bosco, deixando de ser apresentada em plena luz com todas as suas múltiplas dimensões, faces e particularidades. Dom Rua não foi somente “um outro Dom Bosco”, foi também “outro” em relação a Dom Bosco: ou seja, alguns esteriótipos fizeram seu caminho mas vão decididamente superados diante das novidades descobertas nestes últimos anos. Na realidade não estamos no começo desta pesquisa. A literatura sobre Dom Rua contempla antes de tudo edições das Cartas Circulares aos Salesianos, ou a determinadas pessoas e países. Além de algumas edições de documentos e alguns breves estudos, temos umas 40 biografias sobre ele.

O Epistolário ainda aguarda uma edição completa, como também a grande quantidade de material presente no Arquivo, totalmente inédito. Permanece o fato de não se poder afirmar que: nenhuma história é escrita definitivamente. Como nos ensinam os grande mestres: “cada história é história contemporanea” e “cada geração tem que reescrever a história e a reescreve sempre em modo diferente da precedente”, porque a história se escreve com os documentos do passado junto com aqueles do presente. Temos, enfim, que considerar o desafio enfrentado por Dom Rua fruto do rápido e impressionante crescimento que a missão Salesiana teve neste período, Dom Rua se perguntou se não fosse obra do demonio.

O novo desafio de ter que conciliar a necessidade de descentralizar o governo da Congregação e a animação dos membros, através da criação de inspetores e inspetoras, com a mesma necessária centralização em função das decisões a serem tomadas por serem de competência do Reitor Mor em pessoa, do Capítulo Geral e do Conselho Superior. Pois, é justamente no tempo de Dom Rua que a Congregação conquistou a estrutura jurídica das grandes Congregações religiosas e regularizou suas estruturas em concordância com as determinações da Santa Sé.

É nesse tempo que o Reitor Mor pode permitir a se mesmo de conhecer pessoalmente a maior parte dos salesianos e das filhas de Maria Auxiliadoras, de assumir os seus problemas e as suas fadigas cotidianas, nas pequenas e grandes contingencias, mesmo se com grandes sacrificios de tempo e de viagens. Dom Rua em modo muito especial quis que os Salesianos Cooperadores permanecessem em constante contato com as obras salesianas, sobre as quais afirmava serem propriedades deles, já que a fundação e o desenvolvimento de cada uma destas necessitava do apoio econômico que somente eles podiam oferecer. E no arco de 11 anos (1895-1906) promoveu e apoiou bem 5 Congressos, 3 na Itália e 2 na América Latina. Por isso podemos afimar, por exemplo através das Cartas de Dom Rua, que a imagem presente lá é a de uma personalidade desconhecida, um homem com uma profunda sensibilidade pela missão salesiana em prol dos jovens do mundo inteiro, uma enorme capacidade de trabalho, uma pessoa calorosa que dedicava uma preocupação por cada salesiano em particular, com uma persistente perseverança diante das dificuldades, e tudo isto apoiado em uma forte fé no amor Providencial de Deus e na devoção à Maria Auxiliadora.

Os seus retratos fotográficos escondem o gigante que morava dentro dele. Temos que reconhecer que foi Dom Rua quem ampliou o trabalho de Dom Bosco pelos jovens em escala mundial. O que se percebe nos escritos de Dom Rua são os principais elementos que compoem o seu modo de ver a missão salesiana e o conjunto de seus valores. Sobretudo é o estilo do cuidado pastoral de Dom Rua a ser evidente, a sua preocupação pelos órfãos, pelos doentes, pelos irmãos com dificuldade vocacional e pelas famílias dos salesianos. O cuidado pastoral de cada um ocupa sempre o primeiro lugar na sua mente.

No seu estilo de governo e obediência Dom Rua evidenciou a importância do discernimento pessoal da vontade de Deus e da responsabilidade e iniciativa pessoal. Em uma época de reações integralistas e centralizadora, Dom Rua demonstrou preocupação em adaptar-se às circunstâncias locais e encorajou os superiores do lugar a assumir responsabilidades próprias. Sobretudo é muito claro que cada impenho de Dom Rua se fundasse sobre uma profunda confiança no amor Providente de Deus, mas não deixando de manter os pés solidamente apoiados por terra.

Agradecimento a Deus e centralidade de Cristo como Senhor, são fundamentais em todo o seu impenho na vida que levou, nele a devoção à Maria Auxiliadora é um meio natural em tempos de dificuldades. No coração dos salesianos se conservaram tantas lembranças deste tão caro pai: como por exemplo, as suas atitudes pessoais, a sua postura religiosa, a sua veneração por Dom Bosco e o seu amor pela pobreza. A respeito do seu estilo de relações com as pessoas evidenciavam o seu coração grande e generoso, a sua grande caridade, o seu ser “amável com os outros e austero consigo mesmo”. Assim ganham clareza as palavras do próprio Dom Rua: “Somos Salesianos, filhos de Dom Bosco, por isso temos que ter um especial cuidado pela caridade e pela amabilidade. Não se diga nunca: ‘Eu tenho um caráter explosivo’. O caráter pode ser e deve ser corrigido. São Francisco de Sales lutou 22 anos. Dom Bosco também lutou muito. Com a juventude isto é necessário” (A III 340). Ele é o primeiro a buscar na própria personalidade uma profundidade que vai além da aparência não deixando de preocupar-se em manifestar a caridade de Cristo para os outros. Que possamos aprender com esta grande figura salesiana, quase desconhecida no nosso próprio meio salesiano.

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