Termina 13º Encontro Nacional de Congregações que trabalham com jovens
Em quatro dias, os participantes do 13º Encontro Nacional de Congregações que trabalham com jovens refletiram sobre “Vida e missão da vida religiosa no chão da juventude”.
Cerca de 60 pessoas, maioria religiosos de 26 congregações ligadas a trabalhos com jovens, de 15 estados brasileiros, participaram, de 11 a 14, do 13º Encontro Nacional de Congregações que trabalham com a Juventude, cuja reflexão foi “Vida e missão da Vida Religiosa no chão das Juventudes”, com o objetivo de “gerar um processo dinâmico de comunhão e participação que favoreça o intercâmbio entre as experiências que se realizam pelas Congregações”, de acordo com o Documento 85, Evangelização da Juventude.
O encontro, que aconteceu em Belo Horizonte (MG), foi organizado pelo Setor Juventude, da CNBB. No primeiro dia, os participantes foram acolhidos, animados e motivados pelo assessor do Setor Juventude, pe. Gisley Azevedo, e pelo assessor nacional da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), frei Rubens. À noite, a pesquisadora em Juventude, da equipe de coordenação da Casa da Juventude de Goiânia (CAJU), Carmem Lúcia Teixeira, fez memória dos 13 anos de caminhada e encontros. “No caminho identificamos o processo!”, disse ela.
Sonhos
Durante o encontro, foram refletidos alguns sonhos para a efetivação dos trabalhos junto à juventude, entre eles: “Amadurecer mais o fato que a Congregação deve estar a serviço da Juventude e da Igreja e não de si mesma”; “Abrir horizontes e conhecer outras experiências para o bem da sua Congregação”; “Estar com a Juventude não por interesse próprio, mas por amor aos Jovens mesmos”; “Pensar na perspectiva da comunhão Eclesial”.
“O jovem é o guardião da vida nesta sociedade que mudou de referencial. Nosso desafio é mergulhar na pessoa de Jesus Cristo, formando chão para os jovens e resgatando a imagem deste Deus real”. As palavras são do secretário executivo do Mutirão pela Superação da Miséria e da Fome, da CNBB, pe. Nelito Dorneles, que assessorou o segundo dia. Divididos em seis grupos, os participantes refletiram, com pe. Nelito, sobre as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE).
À tarde, os grupos apresentaram a síntese do trabalho realizado pela manhã, feita a partir da dinâmica de seis chapéis coloridos. A música, a dança, o teatro foram elementos importantes de apoio para expressar o foco, a espontaneidade, a emoção, a paz, a energia e a franqueza das DGAE.
Logo após o intervalo, foram apresentadas duas propostas: da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, para a recepção do Documento de Aparecida e o Curso de pós-graduação à distância em adolescência e juventude.
As congregações presentes se comprometeram a realizar sondagem de verificação para a concretização do curso. Depois do jantar, foi celebrada a missa, momento em que os participantes apresentaram a síntese dos trabalhos e os “sonhos” do dia.
O terceiro dia foi aberto com a oração do Ofício Divino da Juventude. Depois de uma memória histórica feita por Carmem Lúcia, para observar os movimentos acontecidos ao longo da caminhada e para identificar melhor os sonhos futuros, divididos em sete grupos, os participantes tiveram a oportunidade de partilhar os projetos pastorais, junto à juventude e seus assessores.