Conclusão do III Seminário de Catequese Indígena

Manaus/AM – Concluiu-se neste domingo, 28 de Abril, o III Seminario de Catequese Indígena com o tema: CATEQUESE, PROTAGONISMO INDIGENA E INCULTURAÇÃO. Este seminário foi enriquecido com a participação de indígenas procedentes de 21 povos: Boré Bororo, Maku Haku Hyump, Wapixana, Baré, Piratapuia, Baniwa, Kokama, Mura, Bará, Munduruku, Zapoteca, Arapaso, Macuxi, Tukano, Tuyuka, Sateré-maué, kambeba, Guajajara, Tariano, Desana, Mayuruna. Estavam presentes os bispos, sacerdotes, religiosos(as) das diferentes congregações. Destacamos a presença de padres e religiosos indígenas.

A realização deste seminário dá continuidade aos outros dois já realizados nessa linda Amazônia. O primeiro aconteceu em Manaus, no período de 25 a 28 de Outubro de 2007, e o segundo aconteceu em Ananindeua/PA, no período de 08 a 10 de abril de 2011.

Este terceiro seminário contou com as valiosas assessorias dos padres: Raimundo Posidônio da Mata, Paulo Sues,  Luis Alves de Lima e Eleazar Lopéz Hernandez. Para coordenadores das Oficinas contamos com a Irmã Téa Figerio, Pe. Bartolomeu Giaccaria, Irmã Rebeca, Pe. Nello Ruffaldi, Pe. Roberto e Pe. Justino Sarmento Rezende.

Além da assessoria, os momentos de partilhas e debates nos mostraram que tem muita coisa boa acontecendo em relação às praticas da Iniciação Cristã nas comunidades indígenas. Um dos elementos de maior destaque foi o “diálogo” como exigência da Inculturação.

Nós precisamos “fazer a hora”, não esperar acontecer. A vida dos povos indígenas deve ser amada, valorizada e respeitada. Somente assim podemos dizer que a essência da catequese indígena é o valor da vida.

Somamos a esse compromisso os referentes temas da catequese indígena, Inculturação e Protagonismo, e assim continuamos o diálogo com os nossos próprios irmãos indígenas e com outros membros da Igreja.

Encerrando do III seminário da catequese indígena queremos entregar nas mãos de Deus, nosso Senhor, os momentos maravilhosos que vivenciamos juntos, neste encontro. As nossas partilhas, inquietações, sonhos e enfim tudo o que somos e temos como grupos indígenas. Que nos sintamos hoje despojados(as) e animados(as) para entrarmos na  grande barca, ou canoa, de Jesus e assim juntos remarmos em direção ao bom êxito do trabalho missionário no meio dos povos indígenas.

Deus nos criou para junto com ele criar um mundo novo. Ele aposta nos povos indígenas!

Por Ir. Laura Pimentel (FMA) e Ir. Alva Rosa Garcia (FMA)