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Beata Laura Vicuña

Hoje dia 22 de janeiro a Igreja celebra a adolescente Laura Vicuña, uma entre os demais patronos da Jornada Mundial da Juventude que acontecerá este ano no Rio. Conheçamos um pouco mais de sua história. E assim confiamos ao Senhor a vida de todas as jovens que procuram os caminhos da fidelidade à vida e  a pureza de coração como Laura o fez.

Quando o pai morreu, inesperadamente, a mãe se refugiou com as duas filhas pequenas na Argentina. Em 1900 Laura foi recebida no colégio das Filhas de Maria Auxiliadora, em Junín de los Andes, situado na região de Neuquén. No ano seguinte fez a primeira comunhão e, como São Domingos Sávio, tomou os propósitos de amar a Deus com todo o seu ser, de mortificar-se e de morrer, se fosse preciso, para não cometer pecado; fazer com que Jesus fosse conhecido e reparar as ofensas feitas a Ele.
Depois de ter intuído que sua mãe vivia numa situação de pecado, ofereceu a própria vida a Deus para que ela se convertesse.
Seu primeiro biógrafo, o Padre Crestanello, conta-nos: “Laura sofria no segredo de seu coração… Um dia decidiu oferecer a vida e aceitar de boa vontade a morte, em troca da salvação da mãe. Pediu-me que abençoasse esse seu ardente desejo. Eu demorei muito a concordar com ela”.

Progrediu no caminho do sacrifício e, com a permissão do confessor, abraçou com voto confidencial os conselhos evangélicos. Consumida pelos sacrifícios e pela doença, morreu em Junín de los Andes (Argentina), no dia 22 de janeiro de 1904.
Na última noite havia revelado seu segredo: “Mamãe, eu vou morrer! Faz tempo que pedi isso a Jesus, oferecendo a minha vida para que você volte para Deus… Mamãe, antes de morrer eu não terei a alegria de saber que está arrependida?”. No dia do enterro de Laura, a mãe voltou aos sacramentos e começou uma vida nova. Os restos mortais de Laura estão na capela das Filhas de Maria Auxiliadora, em Bahia Blanca (Argentina).

No dia 03 de setembro de 1988, na Colina das bem-aventuranças juvenis, na presença de milhares de jovens participantes do Confronto ’88 o Papa João Paulo II beatificou a heróica menina e a propôs aos jovens como modelo de coerência evangélica levada até o dom da vida, por uma missão de salvação. A memória se celebra sempre no dia 22 de janeiro.

Fonte: http://www.cgfmanet.org/

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