“As Jornadas Mundiais da Juventude, em si mesmas, não são suficientes para orientar e educar os jovens na fé. Devem ser inseridas e integradas na pastoral juvenil ordinária, mediante um trabalho paciente e cotidiano”.
A afirmação é do presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, o cardeal Stanislaw Rylko, durante os trabalhos desta manhã no encontro preparativo da próxima Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.
“As JMJ são parte integral e força propulsora pastoral da Igreja para os jovens, têm um peso importante para sua evangelização”, disse o cardeal, segundo indicou o Sir. Contudo, “ao redor delas sempre tem que estar a obra educativa das dioceses, paróquias, movimentos e agregações”, porque “as JMJ devem ser preparadas adequadamente”, se se pretende recolher seus frutos na vida de fé.
As intervenções do arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, e do Núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello, também foram muito importantes. Ambos destacaram que os “jovens que irão ao Rio de Janeiro em julho próximo oferecerão à cidade e a todo o país um grande testemunho da fé alegre, contagiosa e, ao mesmo tempo, madura”.
O arcebispo Tempesta citou uma carta dos pais da beata Chiara Luce Badano, uma dos treze intercessores da JMJ do Rio. No texto lido pelo arcebispo do Rio de Janeiro, os pais da menina expressam seu desejo para que o exemplo de sua filha Chiara “possa contribuir e servir como modelo e escola para a vida de muitos jovens que buscam, inclusive em tempos tão difíceis, dar um sentido às suas vidas”. A carta conclui com o anúncio de que os pais deChiara Luce estarão presentes na JMJ do Rio de Janeiro.
Fonte: Unisinos Humanitas