Por Antonio Veiga Neto(19 anos)/ Noviço Salesiano em Barbacena-MG –
A vontade de ingressar na congregação salesiana aconteceu quando eu era ainda criança. Aos 16 anos, me dediquei voluntariamente à minha comunidade em serviços próprios de um adolescente. Toda a minha expectativa foi correspondida na etapa formativa do pré-noviciado, pois percebi na vida de comunidade a fraternidade, a partilha de dons e talentos que são colocados a serviços dos irmãos. Aprofundar a dimensão humana é para mim a busca de um autoconhecimento através da convivência que a cada dia nos faz irmãos de um jeito muito singular que Dom Bosco nos ensinou, e testemunhou, pois construímos amizades de confiança reciproca capaz de dar brilho não aos nosso status, mas, à congregação que é mãe e continua o espirito de família que Jesus formou com seus apóstolos, e me sentindo em um ambiente agradável para amar e renovar o perdão com os irmãos na simples prática da correção fraterna me deu a chave de sentir-me seguro para procurar ser mais humilde e humano.
A etapa do noviciado está sendo mais profunda na dimensão espiritual, e vem auxiliar nas decisões do jovem que se prepara para a primeira profissão religiosa, que é o nosso sim a uma proposta de vida feita por Jesus Cristo no estilo de Dom Bosco, que nos consagra a trabalhar pelas salvação dos jovens. Aceitei esse chamado com a firme convicção de que a sociedade de são Francisco de Sales é um espaço privilegiado para viver o meu batismo, e acredito, que no exercício das minhas responsabilidades, encontro a felicidade que é viver com entusiasmo aquilo que nos faz alegres, e perseverar na fidelidade que é herança de nosso Santo Fundador.
O meu despertar vocacional se deu pelo ardor missionário testemunhado pelos salesianos da minha região, pois o chamado de Deus na minha vida se manifestou pelo zelo apostólico nas comunidades ribeirinhas, e a congregação salesiana não perde o foco, sempre proporcionando aos jovens as mais profundas experiência com Deus, e de nos tornarmos mais amigos de Jesus Cristo pela espiritualidade de Dom Bosco.
Aceitei o convite e não me arrependo, pois, o sentido estar em “seguir”, e é desafiante porque somos fracos, mas a Divina Providencia vem em nosso auxílio abrindo o nosso coração à liberdade de amar e a firmeza em servir.