A SIGNIFICATIVIDADE DA PRESENÇA SALESIANA NO PARÁ

Por Inspetoria São Domingos Sávio –

Ontem (24) os grupos da Família Salesiana se reuniram para a Celebração da Festa de Nossa Senhora Auxiliadora na capela da Escola Salesiana do Trabalho, em Belém do Pará. A Celebração Eucarística presidida pelo Vice-Inspetor, padre Antônio de Assis Ribeiro (P. Bira), contou com a participação dos Salesianos de Dom Bosco, Voluntárias de Dom Bosco, Salesianos Cooperadores, Damas Salesianas, ADMA e Ex-alunos (as).

Após a missa festiva, houve um encontro formativo dos grupos leigos da Família Salesiana com o vice-inspetor que convidou os participantes a aprofundarem o tema da significatividade da presença de cada grupo presente no Estado do Pará.

Partindo da preocupação com o envelhecimento, a redução e a aparente estagnação de alguns grupos leigos, estimulou os participantes a uma profunda reflexão sobre quatro importantes critérios de qualidade de vida institucional a identidade, a missionariedade, a significatividade e a visibilidade.

Explicou que a identidade é aquilo que os identifica como grupo específico da FS que se manifesta na vivência dos nossos valores e características fundamentais; se manifesta nos princípios inspiradores, no modo de pensar, no credo, e na visão de mundo, é ter consciência de ser. Pois, a perda da identidade gera crise existencial.

Sobre a missionariedade, padre Bira fala a respeito do chamado para a missão “Existimos como grupo para Educar e evangelizar; a razão de ser de cada grupo da FS é contribuir para com a Missão da Igreja. Um grupo da FS sem dinamismo missionário perde seu brilho, sua função, sua expressividade. A vivência da missionariedade é a nossa resposta aos desafios”, explicou, e continuou “Missionariedade é experiência do sentimento de compaixão diante dos clamores da sociedade e da urgência de evangelizar. Não podemos ser frios diante dos males de hoje, a juventude clama! O testemunho corporativo de ânimo missionário dos nossos grupos leigos e religiosos é uma urgência. A Igreja nos pede inquietude pastoral, sem paixão pelo Reino de Deus, perdemos nossa razão de sermos membros da FS”, alertou aos participantes.

A significatividade trata-se de um ‘conceito social e eclesial’ que brota da missionariedade, “Somos significativos quando abraçamos os desafios missionários indo ao encontro das novas fronteiras existenciais”, disse padre Bira, que explicou que as pessoas são significativas quando estão servindo, quando são úteis, quando fazem a diferença através de suas propositividades. “A significatividade é a importância que temos para a sociedade e para a Igreja. A significatividade é o resultado do nosso teor de vida” explicou o padre.

“O contrário é a indiferença. Sal sem sabor só serve para ser pisado”, alertou Jesus Cristo disse padre Bira que falou aos presentes sobre a visibilidade, “A visibilidade é a percepção da sociedade a nosso respeito. Para sermos visíveis precisamos aparecer, saindo do anonimato. A visibilidade é a condição fundamental da significatividade. Sem saída, ninguém nos exerga, pois a saída é a condição da experiência da missionariedade”

Para o vice-inspetor quem não é visto, não existe, não conta, pois a  visibilidade é uma necessidade dos discípulos de Jesus “Que os outros vejam as vossas obras, e deem glória ao Pai do Céu”. Somos convocados a sermos bons samaritanos, bons Cirineus da missão da Igreja. Para isso é imperioso superar toda e qualquer forma de comodismo e de mesmice, de pessimismo e fatalismo, murmuração e reclamações. A visibilidade é testemunho da nossa Identidade e missionariedade com otimismo”, finalizou.

O encontro foi muito questionador, padre Bira levou os representantes da Familia Salesiana a se questionarem e se motivarem para novas ações. Ao final após alguns minutos de aprofundamento livre, um grupo decidiu assumir o compromisso concreto como grupos leigos da FS. A escolha foi a Animação e promoção de um Oratório Salesiano numa periferia, lugar, onde já havia um Oratório (Aurá) mas que tinha sido fechado.