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A busca de significado (2)

Nesta semana, durante o período de 14 a 19, realizaremos a semana da família em todo o Brasil. A família como instituição social vive uma crise que se arrasta há décadas. Existem algumas questões produzidas no seio da sociedade que fragilizam a identidade da figura paterna:


1. O pai biológico: a mulher tem a natureza a seu favor porque ela pode, através do período de fertilidade, fecundar ou não, dependendo do seu planejamento. O homem não tem esta habilidade natural,a não ser usando um preservativo porque somos férteis durante as 24 horas do dia, com exceção daqueles que portam alguma doença. Hoje temos pais cada vez mais novos. Garotos com até 13 anos já são pais. São ainda crianças e não assumem a paternidade porque não podem. Isto porque não existe educação para o amor, para o afetivo-sexual. Evidentemente um adulto pode também não ser capaz de educar um filho, mas terá maiores possibilidades. A paternidade responsável é uma necessidade que garante o crescimento humano, social e religioso de uma pessoa. A ausência de pais conscientes de sua missão social, e muito mais ainda religiosa, está criando gerações de órfãos de pais vivos carentes e potencialmente irresponsáveis.


2. O pai educador: ser pai biológico não é tudo, necessita-se de uma ação educativa que começa no acompanhamento da gestação até a morte do filho. É um vinculo que envolve carne, espírito e afeto. A educação é tirar de dentro da pessoa suas habilidades de natureza e graça. O pai é aquele agente que saberá guiar o filho nesta descoberta do amor, da sexualidade, da religiosidade, da honestidade e de tantos outros valores importantes para uma boa conduta social. Como faz falta pais educadores! Aquele pai que mostra os limites, os horizontes de realização de sonhos, que é presença masculina na vida dos filhos, que nutre a família em parceira com a mulher. A confusão de paternidade que entra como alternativa na sociedade não vai resolver o problema, aliás, pais que vivem matrimônios múltiplos são péssimos pais; apenas desenvolvem o instinto e nada mais!
3. O pai vinculativo: cresce a cada dia um perfil de pai de vínculos, ou seja, um tio, uma avó, um avô, padrasto,etc, que assumem a paternidade e maternidade das crianças, inclusive mães que são “pais” alternativos, ou casais homossexuais que assumem a paternidade vinculativa. Aqui não existem laços biológicos, mas de afeto. São laços importantes e necessários na vida de uma pessoa, mas sempre substitutivos. O ideal seria a família nuclear, mas isto é cada vez mais raro em nossos dias. A tese fundamental é a seguinte: a família será sempre necessária na vida de uma pessoa, mesmo que seja substituta. Aplique-se isto também à paternidade.



A figura paterna será sempre importante. Talvez os perfis não sejam assim tão claros ou ideais. Contudo é nosso dever como agentes religiosos e sociais, trabalhar junto às novas gerações para o valor da paternidade. Os rapazes que hoje amadurecem em nossas comunidades cristãs também vivem dramas relativos à paternidade. Muitos deles são frutos de pais que nunca foram educadores. A você papai, parabéns!



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