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A 5ª Conferência do Celam

A partir do dia 13 de maio até o dia 31, mais de 270 participantes, sendo a maioria bispos representantes do Brasil e de outros episcopados da América Latina, cardeais, religiosos (as) e leigos(as) convidados e peritos; estarão reunidos em Aparecida, Santuário Nacional, para realizar a 5ª Conferencia do Conselho Episcopal Latino Americano e Caribenho, com o objetivo de refletir e apontar pistas para a Evangelização neste vasto continente. Entre os bispos estará Dom Luis Soares Vieira, arcebispo de Manaus. É por este motivo que estará em São Paulo do dia 09 a 13, o Papa Bento XVI. A presença dele é para legitimar o caráter universal desta Conferência e a comunhão eclesial. O tema desta Conferência é: Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida. “Eu sou o caminho, a Verdade e a Vida”(Jo 14,6). Quais seriam as grandes questões?

1. A rápida mudança social: nossos bispos não são cegos, muito menos insensíveis! Eles sabem e acompanham as mudanças rápidas e profundas da atual sociedade humana. Eles sabem da perda do sentido da vida e da crise coletiva na qual vivemos. É notório o aumento dos famintos, dos indesejáveis da sociedade de consumo e do mercado competitivo. Nela não existe espaço para quem não tem conhecimento. Tudo gira em torno da tecnologia, que é conhecimento, acessível a poucos, e de per si excludente. Quem não tem acesso a este mundo da técnica, dificilmente consegue se projetar na sociedade e ser cidadão. Aliás, a cidadania se consegue com o conhecimento na atual conjuntura. Tudo isto questiona a Evangelização, pela qual temos vida em Jesus. Ele é o nosso real conhecimento e vida.


2. A mobilidade religiosa: os bispos sabem, sobretudo no Brasil, que no ano, 1% dos católicos, emigram para outras religiões, especificamente para os neopentecostais. Há uma busca de espiritualidade que não compromete com doutrinas e dogmas, mas apenas com o sentimento e as respostas imediatas aos próprios desejos e necessidades. É uma “religião sem rosto e sem nome”, de forma holística, totalmente o avesso do que estamos tradicionalmente habituados a viver. O apelo ao esoterismo com o discurso sobre o demônio, a culpa e a prosperidade, estão na moda, tanto nos novos movimentos religiosos, como também em alguns quadros da Igreja católica.



3. O pluralismo ético e moral: os bispos sabem que a sociedade não segue mais os valores que a Igreja sempre defendeu, sobretudo o significado da vida. Existe uma corrente política que milita para apagar das leis e dos ambientes públicos, as marcas da religiosidade, sobretudo, do cristianismo e nele, da Igreja católica. Esta mesma corrente política laicista pretende tornar subjetiva todo e qualquer valor da vida, incentivando o aborto, a “família liberal”, a eutanásia e outras questões sociais. As Biotecnologias se tornaram um novo poder, domínio sobre a vida. Uma coisa é a conquista científica para o bem de todos; outra é o “bio-poder” que gera tecnologias de curas, sempre a serviço dos mais ricos. A Igreja reconhece os avanços, mas não pode aceitar a banalização da vida humana. Por isso não é época de condenações, mas de diálogo. (continua).



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